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O que é a Inteligência Artificial Geral – AGI

A Inteligência Artificial Geral a AGI (Artificial General Intelligence), ou como conhecemos a IA Forte, é um conceito fascinante e, ao mesmo tempo, um dos maiores desafios da ciência da computação e da inteligência artificial. Vamos buscar explorar o que é a AGI, como ela difere da inteligência artificial estreita (ANI), mais conhecida como IA Fraca, o seu potencial, os desafios, e algumas das pesquisas existentes na área.


O Que é a Inteligência Artificial Geral ou IA Forte?


A IA Forte refere-se a uma forma de inteligência artificial que é capaz de entender, aprender e aplicar conhecimento de maneira geral, muito semelhante à capacidade cognitiva humana. Na realidade este tipo de IA seria mais inteligente que o Ser Humano. Ao contrário da inteligência artificial estreita (IA Fraca), que é projetada para realizar tarefas específicas, como reconhecimento de voz ou condução autônoma, a IA Forte teria a capacidade de realizar qualquer tarefa intelectual que um ser humano pode fazer.


A AGI, ou IA Forte, seria capaz de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender rapidamente e de aprender a partir da experiência. Em resumo, a AGI teria uma flexibilidade cognitiva semelhante à humana, permitindo que ela seja aplicada em uma ampla gama de tarefas e contextos.


Diferenciando ANI (IA Fraca) da AGI (IA Forte)


Inteligência Artificial Estreita (ANI): ANI, ou IA Fraca, é o tipo de IA que temos hoje em dia. É especializada em uma tarefa específica e não possui a capacidade de generalizar para outras tarefas. Exemplos de ANI incluem sistemas de recomendação de filmes, assistentes virtuais como Siri e Alexa, e algoritmos de detecção de fraude.


Já inclusive falamos muito aqui no Blog, e você pode se aprofundar mais lendo o texto: IA Generativa vc IA Preditiva: O Poder da Inteligência Artificial 


Inteligência Artificial Geral (AGI): AGI, a IA Forte, por outro lado, não é limitada a uma única tarefa. Ela teria a capacidade de aprender e executar qualquer tarefa que um ser humano pode realizar. Enquanto a ANI segue regras e padrões definidos, a AGI teria a capacidade de pensar de forma criativa e adaptativa.


Potencial da AGI (IA Forte)


A chegada da AGI, caso seja desenvolvida de forma segura e alinhada com os valores humanos, poderia trazer diversos benefícios significativos:


Aumento da Produtividade: A AGI poderia automatizar e otimizar uma ampla gama de tarefas, aumentando a eficiência e produtividade em diversos setores.


Avanços Científicos: Uma AGI poderia acelerar enormemente o progresso científico, ajudando a resolver problemas complexos e impulsionando inovações.


Assistência Personalizada: A AGI poderia fornecer assistência personalizada em áreas como saúde, educação e serviços, adaptando-se às necessidades individuais.


Colaboração Humano-IA: A AGI poderia ampliar as habilidades humanas, promovendo uma maior colaboração entre humanos e máquinas.


Principais Riscos e Desafios da AGI


O desenvolvimento da AGI também envolve riscos e desafios significativos que precisam ser cuidadosamente considerados:


Controle e Superinteligência: Há preocupações sobre a capacidade de controlar uma AGI e evitar que ela se torne superinteligente e se volte contra a humanidade.


Consequências Não Intencionais: O comportamento complexo de uma AGI pode levar a consequências imprevisíveis e indesejadas.


Impactos Socioeconômicos: A automação em larga escala promovida pela AGI pode causar grandes perturbações no mercado de trabalho e na economia.


Considerações Éticas: O desenvolvimento da AGI levanta questões éticas complexas, como a responsabilidade por suas ações e a preservação dos valores humanos.


Temos inclusive alguns exemplos de discussões importantes neste tema:




Elon Musk com preocupação sobre riscos da AGI

Elon Musk e OpenAI: Elon Musk, co-fundador da OpenAI, tem expressado preocupações sobre os riscos associados à AGI e defende uma abordagem prudente e ética no desenvolvimento da tecnologia.


Nick Bostrom: Em seu livro "Superintelligence: Paths, Dangers, Strategies", Bostrom discute vários cenários de risco existencial e propõe estratégias para mitigar esses riscos.


AI Alignment Research: Pesquisas focadas no alinhamento da IA, como as realizadas por instituições como o Future of Humanity Institute e o Center for Human-Compatible AI, buscam garantir que as metas e ações da AGI sejam compatíveis com os interesses humanos.


 

Embora a AGI tenha o potencial de trazer avanços significativos e benefícios em diversas áreas, é crucial abordar e mitigar os possíveis problemas associados ao seu desenvolvimento e uso. Questões de controle, segurança, ética, impacto econômico e social, privacidade, e compatibilidade com valores humanos devem ser cuidadosamente consideradas e gerenciadas para garantir que a AGI seja uma força positiva para a humanidade.

É importante colocar que atualmente, enquanto escrevo este texto, não chegamos neste tipo de Inteligência Artificial, e não existe uma previsão de quando vamos chegar. Alguns dias atrás até vi o Sam Altman da OpenAI, prevendo que ainda nesta década vamos chegar a IA Forte, mas ainda estamos longe.


A OpenAI criada em 2015 foi com o objetivo de desenvolver a AGI, porém, não chegaram lá mas toda a pesquisa e desenvolvimento deles vem trazendo ferramentas incríveis para o nosso dia a dia.


Especialistas acreditam que para alcançar a AGI, seriam necessárias revoluções significativas tanto na tecnologia de hardware quanto de software. O estado atual da computação e IA ainda não é suficiente para criar uma AGI funcional

A AGI, representa hoje um desafio técnico e ético bem complexo, pode ver que temos um potencial para trazer enormes benefícios, mas também riscos significativos que precisam ser cuidadosamente gerenciados. Se vamos chegar neste nível de IA? Acredito que podemos chegar lá mas também acredito que não vamos viver uma Skynet.

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